Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, climatério não é sinônimo de menopausa. Enquanto esta é definida como a última menstruação, aquele é uma fase biológica da vida da mulher, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo. Entre os sintomas usuais deste espaço de tempo, está a ocorrência de fogachos (calorões), suores noturnos, distanciamento entre os ciclos menstruais e alterações do sono. Algumas mulheres também podem sentir alterações psicológicas, como irritabilidade, insônia, depressão e perda de memória.

Segundo o ginecologista e obstetra Luciano de Melo Pompei, secretário-geral da SOGESP e presidente da Sobrac (Associação Brasileira de Climatério), durante as transições hormonais, a mulher passa por muitas alterações físicas e também emocionais. Certas mulheres terão sintomas incômodos, enquanto outras podem ter poucos ou, até mesmo, nenhum sintoma. Para o especialista, mulheres mais afetadas pelas alterações do climatério e do avanço da idade são as com um estilo de vida pouco saudável, um alto nível de estresse ou uma genética desfavorável.